NIVEL 3:
pequenas atitudes individuais podem fazer uma grande diferença coletiva.
MEU LIXO
Meu lixo é o luxo para o outro?
Há dois anos moro numa república com mais dois companheiros e mesmo antes disso já praticava a coleta seletiva na casa de minha mãe. Todo o material que consumimos e descartamos, separamos em três categorias: orgânico, da qual faço uma composteira; reciclável, a qual levo para algum ponto que faz a coleta seletiva, como parques e a universidade que moramos próximos (USP); e não recilcáveis, a qual destinamos para a coleta comum pública.
Nessa semana a nossa produção de não recicláveis foi mínima e optamos por não destinar esse material para a coleta ainda (apenas quando houver grande quantidade); em relação aos recicláveis, tivemos algumas latas de ervilha, milho, molho de tomate, assim como embalagens de macarrão (plástico), de chá (papel), entre outros, todos limpos e secos, caso necessários antes, de “sair de casa”; a maior produção mesmo é a de orgânicos, com muitas cascas de frutas que não consumimos ou reutilizamos na culinária, como as de banana, abacate, laranja e etc assim como restos de chá, chimarrão e etc (costumamos produzir um lixo de supermercado por semana desse material).
MEU EXCESSO
Por menos que eu tenha, ainda assim alguém tem muito menos ainda
Já não tenho o costume de juntar muito material, apenas àquilo que busco utilizar no meu dia-a-dia; o que faço em casa e com os amigos e a troca e ou empréstimo de material, como livros, discos, cd´s e música, brinquedos, instrumentos musiciais, poesias, pinturas, quadros, receitas, roupas e etc. Sempre trocamos pratos com comidas com os vizinhos e brinquedos com a Luana – menina de 9 anos que mora no nosso prédio: ontem ela pediu o garibaldo, nosso marreco de ventíloco.
Minha mãe me ensinou desde cedo a dar (doar) o que eu não uso mais… hehehe. Inclusive estamos com um computador antigo, mas funcionando, para doar, o que está bem dificil por sinal. Se alguém tiver interesse ou sugestão, aceitamos! Pensamos também no “Exército da Salvação”….
MEU CONSUMO
Qualquer coisa que você consuma tem um reflexo no mundo.
Utilizo a bicicleta em mais de 90% dos percursos que realizo durante a semana, o que já economiza muita coisa e favorece muitas outras. o problema é a poluição o perigo de andar na “cidade dos carros, do stress, do trânsito e etc…”
Comemos pão integral, muitas frutas e legumes, mel, e outros tipos de alimentos “mais naturais” e sem muitas embalagens. Buscamos, sempre que possível, fazer nosso próprio alimento, ao invés de comprar àqules porntos, congelados e etc. Quanda há a possibilidade, tempo e espaço, plantamos e colhemos também o que comemos.
Em relação a atividades culturais, há muitas possibilidades gratuitas e de alta qualidade em São Paulo, além de fazermos nossos próprios eventos culturais: sarau, dança, musica, palhaço, malabarismo, encontro entre amigos, viagens de bicicleta e etc.
O maior gasto mesmo é com moradia: aluguel do apartamento onde moramos. Mas dividimos e alugamos nossa vaga na garagem; recebemos visitantes/viajantes sempre dispotos a repartir os gastos e outras alternativas para viver bem no coletivo. Nossa conta de luz normalmente é a baixo dos R$20,00, relativos à geladeira e ao chuveiro. Gás não usamos. Àgua faz parte do condomínio. E assim pagamos basicamente o valor relativo à especulação imobiliária da área onde moramos…
Consumir com consciência, com qualidade e somente o necessário são as premissas dessas ações do cotidiano. Esse é um processo longo e sempre em constante mudança, com novas e mais elaboradas metas a cada passo, na busca de construir um mundo melhor para mim, para os que estão a minha volta, e para todos que habitam ou habitarão esse planeta.
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